O principal sintoma observado é uma queda acentuada de pelos, especialmente na região do pescoço, flancos e dorso, gerando uma alopecia bilateral (simétrica). Geralmente os membros e cabeças não são comprometidos. Os pêlos remanescentes ficam frágeis e podem ser arrancados com muita facilidade.
A pele alopécia fica oleosa (seborréica) e hiperpigmentada. Infecções secundárias são frequentes e uma piodermite superficial, comedões e infecções fúngicas são comumente observadas.
fotos: Medlau & Hnilica - Dermatologia de Pequenos Animais
Sinais clínicos do desequilíbrio hormonal, algumas vezes podem ser notados, tais como ginecomastia e alterações testiculares, especialmente criptorquidismo.
Alterações comportamentais são por vezes relatadas pelos proprietários. As mais comuns são agressividade excessiva com humanos e outros animais.
Uma vez comprovado o diagnóstico o tratamento inclui castração (orquiectomia bilateral), antibióticos/antifúngicos para tratar as infecções secundárias. Fluidoterapia e transfusão sanguínea podem ser úteis quando existe aplasia medular induzida por estrógeno.
Nos casos em que ocorre o diagnóstico precoce e não há metastases o animal tem uma ótima recuperação e o prognóstico é excelente.
Recidivas são indicativas de mestástase e necessitam de avaliação veterinária.
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