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Dálmatas e Chinese Crested Dog

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

FILHOTES DE CHINESE - NINHADA D

David , Derek e Dorothea 


Meus bebezinhos estão aprendendo a brincar e começando a descobrir o mundo. Amo esta fase. Vontade de agarrar e encher de beijos toda hora

Esta girafa parece legal ... 

Amo você irmãozinho 

Dorothea e sua amiga girafa 

Estas delicinhas são filhos da Virna e do Alex e estão com apenas um mês. Eles serão entregues apenas após 60 dias de idade, quando já estarão vacinados e comendo ração seca.
Maiores informações sobre a raça ou sobre os filhotes me ligue ou mande um zap (21) 99922 9549



sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

PROGRAMA PET CHANNEL

Pra quem perdeu hoje no Pet Channel, segue a entrevista e um pouquinho sobre estas duas raças que amo de paixão: o Dálmata e o Cão de Crista Chinês.

Com participação especial dos dálmatas Theo, Bru e Nikolas. O Théo, meu menino hiperativo, não conseguiu ficar sentado e ficou passeando com meu amigo Rodolfo durante a entrevista.

Os chinesinhos Charlotte, Zafira, Wasabi, Calvin e meu puffinho Alex também participaram mas como todo chinese, nenhum reclamou de ganhar cafuné e colo. Calvin e Zafira, muito a vontade e felizes com os carinhos chegaram  a tirar um rápido cochilo, rsrs.




domingo, 8 de novembro de 2015

EPILEPSIA


Assim como os seres humanos alguns cães também sofrem de epilepsia. Vou tentar explicar de forma didática um pouco sobre esse mal que é muito mais comum do que muitos imaginam e tentar listar algumas coisas que o proprietário pode fazer para ajudar este animalzinho.

A epilepsia é uma síndrome, de caráter funcional crônico e incurável, que se caracteriza por episódios de convulsão de recorrência regular ou não. Pode aparecer em cães de ambos os sexos e de qualquer raça ou tamanho. Apresenta quatro etapas:

Fase 1 - PRODOME - se caracteriza por sinais clínicos sutis que precedem em alguns dias a crise epilética

Fase 2 - AURA - é o período que antecede em algumas horas a crise convulsiva. Falarei com detalhes sobre esta fase daqui a pouco pois ela em geral apresenta sinais bastante fáceis de serem detectados pelo proprietário.

Fase 3 - ICTUS OU PERÍODO ICTAL - convulsões generalizadas ou parciais

Fase 4 - PERÍODO PÓS-ICTAL  - o animal geralmente apresenta sinais de alteração psiquica, alguns ficam desnorteados, podem ficar agressivos ou simplesmente sonolentos.


Mas afinal, o que é uma convulsão?

Convulsão é uma alteração neuronal que leva a distúrbios paroxísticos neuronais, causa desequilíbrios entre neurotransmissores excitatórios e inibitórios, modificando assim a atividade elétrica dos neurônios e resultando em um período de anormalidade clínica.
As convulsões podem ser classificadas de acordo com sua gravidade em 3 tipos:

Tipo 1 - PARCIAIS
É a forma mais difícil de ser observada pois os sintomas são discretos e portanto, muitas vezes não perceptíveis ao proprietário. O animal fica "fora de si" , fica apático por alguns minutos e pode ou não apresentar pequenos tremores, especialmente nos membros.

Tipo 2 - GENERALIZADAS
Neste caso as descargas elétricas acometem todo o cérebro. O animal apresenta tremores, pode haver perda de consciência, salivação, vocalização, paralisia temporária e dura cerca de 2 minutos. Alguns animais também urinam, defecam ou até fazem vómitos durante as crises.
É importante que um veterinário seja consultado para a realização de exames visando identificar a causa do problema.

Tipo 3 - STATUS EPILETICUS
É a forma mais grave e necessita de intervenção imediata e se não tratada imediatamente pode levar ao óbito. O proprietário deve imediatamente procurar um veterinário. Este tipo consiste de convulsões generalizadas repetidas que contínuas que não cessam espontaneamente.


CAUSAS
A causa nem sempre é fácil de se identificar. Pode ter caráter genético (hereditário), ser causada por fatores físicos ou metabólicos. Segue uma lista das causas mais comuns)
- idiopática (sem causa aparente e geralmente hereditária, acomete animais jovens e tem início entre 1 e 3 anos de idade)
- hipoglicemia (baixa de glicose)
- hipertireoidismo
- intoxicação / envenenamento (especialmente por organofosforado)
- traumatismo craniano (TCE)
- febre muito alta
- hipertermia
- neoplasias
- estenose de veias ou artérias cerebrais
- sindromes paraneoplásicas


COMO AJUDAR UM ANIMAL COM EPILEPSIA
A primeira coisa que se deve ter em mente é que é imprescindível manter a calma. Conversar sussurando com seu animal e fazer carinho ou coloca-lo em seu colo pode ajudar a acalma-lo e dar mais conforto.
Ao perceber que a crise terá início observe se não existe nada perto que possa vir a machucá-lo. Nunca deixe um animal em crise próximo a escadas ou varandas. Tente apoiar a cabeça do animal para evitar que bata no chão.  Evite tocar na boca pois durante a crise o animal não tem controle, fica confuso e pode morder.
Na fase pré-ictal ou aura alguns sinais podem ajudar a identificar o problema que está para se manifestar. O animal sente que algo está errado e em geral procura a companhia do dono, é comum que fiquem mais "grudentos" e alguns ficam andando sem parar pela casa. Episódios de vômitos são comuns nesta fase.
Como eu disse anteriormente os sinais da convulsão podem ser variados e a intensidade destes sinais varia muito de um animal para outro. Nem sempre haverá perda da consciência.
Se a crise durar mais que dois minutos deve-se ir imediatamente para um veterinário para se realizar o controle desta com medicamentos específicos.


Segue abaixo um video com dois casos de epilepsia. Ambos os vídeos foram retirados do youtube e desconheço a frequência e a causa da síndrome mas permitem visualizar com clareza dois comportamentos distintos. No primeiro exemplo temos um cão em status epileticus, o animal apresenta crises repetidas com duração acima de 2 minutos mas consegue retornar sem o uso de medicamentos. É visivel a necessidade neste caso de intervenção veterinária devido a intensidade da crise. O animal ao retornar fica desnorteado e demonstra cansaço.
No exemplo 2 temos uma cadela sem raça definida de porte pequeno que apresenta uma convulsão igualmente intensa, com movimentos tônicos clônicos e salivação mas com uma duração menor. Ao contrário do que é mostrado no vídeo não se deve deixar o animal sozinho e nem perto de obstáculos (móveis, cadeiras, etc).O andar cambaleante após a crise é bastante comum e nestes casos é importante não deixar o animal perto de obstáculos pois pode se machucar.


domingo, 1 de novembro de 2015

HALLOWEEN


Ontem tivemos um dia diferente e muito divertido. Uma amiga convidou a matilha para participar de uma festa de Halloween canino no Parcão da Lagoa. Como não era possível ir com todos, selecionei três chinesinhos para participar do evento. Charlotte virou uma linda bruxinha, Wasabi foi vestido de Mago e Carlotinha virou "bat-Carlota".



Nossa anfitriã, a dálmata Titi, arrasou como uma bruxinha super fashion.


Carlota estava muito a vontade, e foi a que mais brincou. Assim que chegou foi logo tratando de fazer amizade com uma bruxinha muito charmosa. 




A cadelinha Meg foi a fotógrafa oficial da festa e registrou tudo que aconteceu durante a tarde com sua máquina fotográfica


A galera entrou no clima da brincadeira e tinha um monte de fantasias legais, que não pude deixar de fotografar para compartilhar com vocês.












sábado, 24 de outubro de 2015

ESPOROTRICOSE

Gato com lesão (nódulo) no nariz devido a esporotricose


A Esporotricose, também conhecida como doença do jardineiro, é provocada por um fungo denominado Sporothrix schencki, encontrado no solo e em plantas e de distribuição mundial.

A doença é mais comum em gatos mas também pode acometer outras espécies. Por ser transmissível ao homem é considerada um zoonose.

No Rio de Janeiro, o Hospital Evandro Chagas (Fiocruz) é considerado como referência para o tratamento da doença em seres humanos.

Desde 1998 que os casos de esporotricose no Rio de Janeiro vem crescendo de forma gradativa. De acordo com a Agência Fiocruz de notícias, a maioria dos casos em seres humanos é oriunda de arranhões e mordeduras de felinos doentes.

A forma natural de contágio é através de estruturas miceliais através de um ferimento. O fungo multiplica-se no nódulo linfático, onde fica retido, quando alcança um número elevado se espalha pelos vasos linfáticos. A doença é crônica e tem desenvolvimento lento.

Em humanos, observa-se a forma pápulo-nodular eritematosa que evolui para ferimentos ulcerados ou lesões verrucosas. Um linfangite nodular ascendente também pode ser observada. O período de incubação pode variar de alguns dias até 3 meses. As lesões são mais frequentes nos membros superiores e na face.
A forma cutânea da doença é a mais comum e pode se apresentar de 3 formas:
- forma cutânea localizada - com ferimentos superficiais sem comprometimento linfático
- forma cutâneo linfática  - é a forma mais comum. A lesão começa com a formação de um nódulo que ulcera. A partir desta lesão forma-se um cordão endurecido que segue pelos vasos linfáticos em direção os linfonodos.
- forma cutâneo disseminada - ocorre em paciente s imunossuprimidos. Lesões nodulares, ulceradas e verrucosas se disseminam pela pele.

Em felinos a forma cutânea da doença é a mais observada. As lesões são mais frequentes na região nasal.

esporotricose em humanos 


Em gatos a doença se manifesta de forma mais grave do que em outras espécies e se não tratada corretamente levará o animal a óbito. O diagnóstico precoce, assim como uso de medicamentos corretamente são essenciais para o sucesso no tratamento. Os proprietários devem ter em mente que a doença tem cura mas o tratamento é longo e deve ser seguido a risca.

gato com esporotricose - antes e depois do tratamento



exemplo de tratamento bem sucedido de um gatinho com esporotricose


Se tiver um gato  com uma ferida que está demorando a cicatrizar procure imediatamente um veterinário. Se tiver cães em casa lembre-se que eles também são susceptíveis a doença e também devem passar pela avaliação de um veterinário!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

OLHOS AZUIS: SIM OU NÃO?



Se pensarmos sob o ponto de vista genético existem 4 diferentes tipos de olhos azuis dos quais três destes estão associados com problemas de pigmentação de pele e pelagem.
O modo de herança é autossômico dominante com baixa penetrância, expressividade variável e acentuada heterogeneidade genética.
As alterações pigmentares originam-se da migração defeituosa dos melanoblastos da crista neural até a pele do embrião. Sao reconhecidas até o momento, mutações em 6 diferentes pares de genes que interferem no desenvolvimento normal dos melanócitos.



TIPO 1 - cães Merle
A forma mais comum está associada a pelagem Merle. O gene M dilui aleatoriamente partes da pigmentação incluindo olhos e trufa (focinho). Este tipo de diluição acarreta coloração azul da íris (ao contrário do que algumas pessoas pensam cães não possuem olhos vermelhos como observamos em ratos e coelhos, tanto o albinismo como  perda parcial de pigmentação ocasionam olhos azuis, semelhante ao que observa-se em seres humanos)
Em decorrência desta despigmentação cães merles podem apresentar ambos os olhos azuis, olhos dispares ou  olhos mesclados
Olhos dispares, também chamados de "wall eyes" são observados em animais que apresentam um olho azul (despigmentado) e o outro de coloração normal. Esta condição é tecnicamente denominada de heterocromia e pode ser observada em diferentes espécies, inclusive em humanos.
Em gatos brancos, a presença de heterocromia está associada a surdez.
Olhos mesclados ("split eyes") - são aqueles que apresentam mais de uma cor em um mesmo olho. Neste caso podemos observar um olho azul com uma pequena parte marrom ou vice versa, não existe um padrão e proporção azul/marrom irá variar amplamente entre um indivíduo e outro.



TIPO 2 -
Este segundo tipo é encontrado em cães "piebold" que apresentam amplas áreas despigmentadas ao redor dos olhos. É comum que estes animais também apresentem ausência de pigmentação em olhos e nariz.
É comum que cães que se enquadrem neste tipo também apresentem algum grau de surdez, conforme foi explicado no post anterior (surdez x genética)




TIPO 3 - Albinismo
chinese crested dog portador de albinismo 

Este talvez seja o tipo mais fácil de ser explicado. O indivíduo albino não possui a capacidade de produzir pigmentos, são animais brancos, de trufa e contorno dos olhos despigmentados e olhos azuis.




TIPO 4 - Gene independente
Em alguns raros casos a coloração azul dos olhos é definida por um gene completamente diferente do que define a cor da pelagem,  ou seja, a cor dos dos olhos não é influenciada pela cor da pelagem.
Esta situação é observada ocasionalmente em cães das raças Border Colie e Husky Siberiano.



domingo, 4 de outubro de 2015

KCFLU - FOTOS DA EXPOSIÇÃO

Seguem algumas fotos da exposição de ontem, do Kennel Club Fluminense no Country Club de Niterói.









DOG SHOW: KENNEL CLUB FLUMINENSE

Ontem no Country Club de Niterói meus dois neguinhos fizeram sua estréia nas pistas e fiquei muito feliz com os resultados.
Minha neguinha maluca (Zafira) mostrou que também sabe ser uma cadela séria e desfilou todo seu charme nas pistas. 



ZAFIRA  - competiu na classe aberta e conseguiu os seguintes resultados
03 CAC, 02 CACPAB, 01 CACIB.
01 x melhor da raça com o juiz de Israel Avi Marshak





 Wasabi - classe filhote - meu bebê conseguiu a nota excelente nas três pistas, ganhou 03 CCF e se consagrou Campeão Filhote
Apesar da pouco idade ele conseguiu ainda ganhar duas vezes como melhor da raça com a juiza brasileira Silvana Bottini e o juiz chileno Eugênio Gonzales.




terça-feira, 29 de setembro de 2015

PROGRAMA MAIS VOCÊ


O dia no canil hoje começou mais cedo que o de costume. As 4h começaram os preparativos para a filmagem. Dar banho, escovar, pentear, hidratar a pele, tudo para que os jovens atores ficarem lindos.

Carlota, Candy e Caleb fizeram sua estréia na telinha em alto estilo junto com vários filhotes de outras raças, todos com idade entre 3 e 4 meses.
A turminha apesar de jovem se comportou muito bem. Candy parecia muito confortável no colo do zootecnista Fernando.
Carlota estava muito a vontade, fez até alguns truques durante as gravações e nos bastidores. O menino Caleb que demorou a se soltar e permaneceu quieto, só observando,  a maior parte do tempo.


Sob o comando da apresentadora Ana Maria Braga, gravamos ao vivo para o programa Mais Você, no Projac, Rede Globo.

Confiram algumas cenas











No final algumas fotos para guardar de lembrança



Quer ver vídeo completo ? Clique AQUI   e confira



Agradeço a equipe Pet Arte e a Flavia Scheleder por mais esta oportunidade e pela confiança. Tivemos a chance de mostrar ao Brasil um pouquinho da nossa criação e desta raça incrivel e pouco conhecida que é o cão de crista chinês em suas duas variedades.