Os cães se infectam com o parasita ao serem mordidos pelo carrapato. No organismos do cão o parasita penetra nas hemácias e se multiplica em seu interior ocasionando hemólise.
A doença pode se manifestar de 3 formas: hiperaguda (mais comum em cães com idade inferior a 4 semanas e geralmente fatal), aguda (de maior ocorrência em animais com idade inferior a um ano) e crônica.
Os sintomas na forma crônica são na maioria inespecificos e incluem febre intermitente, anorexia (perda do apetite), fraqueza, esplenomegalia e algumas vezes hemoglobinúria e icterícia. Em casos complicados pode-se inclusive observar acidose metabólica, coagulação intravascular disseminada (CID) e pancreatite aguda.
A doença é grave mas tem tratamento. A prevenção é sempre a melhor opção. O uso de medicamentos preventivos contra carrapatos e pulgas mensalmente pode evitar a doença. Em locais onde a infestação por carrapatos é muito elevada o ambiente também deverá ser tratado (detetização com produtos especiíficos ou vassoura de fogo).
Babesia canis no interior de hemácias em um esfregaço sanguíneo
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