O parasita é encontrado habitando folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríparas apócrinas, freqüentemente produzindo furunculose e infecção bacteriana secundária. O aumento da população do
ácaro pode ser por um distúrbio genético ou do sistema imune, em outras palavras existe uma presisposição genética para a patologia.
Demodex sp
A doença se apresenta de duas formas: demodicose localizada (mais branda) e demodicose generalizada (forma grave e agressiva).
A Demodicose generalizada, tem sintomatologia um pouco variável o que torna fácil confundi-la com diversas outras causas de dermatites se o diagnósitoco não for feito de maneira adequada.
Entre os sinais clinicos mais significativos tem-se eritema, descamação, pápulas, prurido de intensidade variável, alopecia mutifocal , hiperpigmentação, seborréia, etc. Infecçções secundárias por fungos e bactérias são muito frequentes pois a pele lesionada torna-se uma porta de entrada para todos os tipos de micrororganismo. Deste modo, pústulas, bolhas, edema e fístulas podem ser também observadas.
A Demodicose pode ocorrer em qualquer fase da vida mas geralmente surge ainda na juventude (entre 4-6 meses de idade).
Se for instituido um tratamento adequado o prognóstico é bom mas o animal se torna portador para o resto da vida. Se não tratadas as lesãos podem ulcerar e as infecções secundárias se agravarem podendo inclusive levar o animal a óbito.
Nos casos mais graves observa-se edema de patas, presença de exsudato purulento, linfadenomegalia, flebite, febre, prostação e anorexia.
Em todos os casos, especialmente em fêmeas, a castração é essencial para evitar recidivas da doença.
Segundo alguns autores, moléstias como hipotireoidismo, diabetes mellitus, hiperadrenocorticismo endógeno ou iatrogênico e terapia com imunossupressivos são fatores predisponentes a doença.
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